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Preços finais do e-commerce mudam no Brasil

No Brasil os preços do e-commerce mudam cerca de 8% ao dia, segundo dados da Prisync, software de monitoramento de preços para e-commerce de Istambul, enquanto que em outros países como, por exemplo, na França esse índice representa 5,92%. Na Espanha ele representa 3,23% e na Alemanha este índice esta em 2,99%.

Outro índice listado pela Prisync são as listas de produtos online no mercado de e-commerce brasileiro, onde mostra que 23% destes produtos, na realidade, estão “fora de estoque”, o que segundo Burc Tanir, CEO da Empresa, representa um grave problema além de gerar frustação ao consumidor. “A maioria das empresas não utilizam ferramentas de monitoramento de preços, o que pode impactar a experiência do consumidor negativamente. É preciso fazer o consumidor feliz para fazer com que ele gaste o dinheiro de forma eficiente é crucial”, disse Burc.

Outro dado que chama atenção, é o fato de mais de 10% dos preços finais no Brasil terminarem com “. 9” e outros 2% da media terminarem com “.99”, enquanto em outros países, como no Canada os preços que terminam com “.9” representa 33,31% e nos Estados Unidos 21,27% dos preços terminam com “.9”. Para Burc, as empresas no Brasil não sabem a importância do chamado “charm pricing”. As empresas que conseguem utilizar do charm pricing onde os preços terminam com “.9” tem mais vendas. Apesar de parecer somente um elemento psicológico, de acordo com estudos, a taxa de conversão pode ser até 1,5% maior.

Segundo o 36º Webshoppers, principal pesquisa sobre e-commerce no Brasil, após um ano registrando quedas devido à crise politica e econômica no país, nos primeiros seis meses de 2017 o e-commerce ultrapassou pela primeira vez a barreira de 50 milhões de pedidos, o crescimento foi de 3,9% o que ajudou a reverter a queda de 1,8% registrada no primeiro semestre de 2016. O tíquete médio também teve uma alta de 3,5% , com media de R$ 418,00 e o faturamento com alta de 7,5% fechou em R$ 21 bilhões.

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